quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O Medo da própria LUZ

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Este texto, da autoria de Marianne Williamson, foi usado por Nelson Mandela no discurso, salvo erro, da tomada de posse:

O nosso medo mais profundo, não é o de sermos indequados.
O nosso medo mais profundo, é descobrir que somos muito mais Poderosos do que pensamos!
É a nossa Luz e não as nossas Trevas, aquilo que mais nos assusta.

Perguntamos a nós próprios :
Quem sou eu para ser tão Brilhante, Interessante, Talentoso e Maravilhoso?
Na verdade, quem és tu para não o seres ?

Tu és filho de Deus, filho da Vida!

Ser medíocre, não vai ajudar em nada o mundo.
Não há nada de brilhante em te diminuíres para que os outros não se sintam inseguros perto de ti.

Nascemos para manifestar a Glória de Deus que está em todos nós.

E quando deixamos a nossa luz brilhar, inconscientemente, damos aos outros a possibilidade de brilhar também.
Quanto mais livres formos, mais livres tornamos aqueles que nos cercam.

(outra tradução livre)

Vamos deixar brilhar a nossa Luz e ensinar às nossas crianças que é um direito delas ser Luminosas.

(mais sobre a auto-estima das crianças aqui)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Pais e Partos, boa ideia ou não?




"Há poucas horas que sou papá. Fui assistir ao parto e a sensação e a expectativa de conhecermos o nosso primeiro filho é fantástica. Juntar essas sensações à de ver acontecer o milagre da vida deixa-nos completamente eufóricos.

"Basta uma rápida pesquisa no Google para encontrar comentários de pais que não só não se arrependem como recomendam a outros pais que assistam ao nascimento dos filhos. Mas Michel Odent, um reconhecido obstetra francês, vem agora quebrar a euforia em torno da humanização dos partos. "O ambiente ideal de um nascimento não envolve homens", disse numa conferência anual do Royal College of Midwives (faculdade britânica que forma parteiras).

O especialista defende que as mulheres terão mais problemas se os homens estiverem presentes naquele momento: o parto pode ser mais longo e doloroso porque a mãe sente a ansiedade do pai e fica mais nervosa. A presença dos homens também "produz adrenalina, o que diminui a produção de uma hormona vital para o parto; se a mulher não consegue produzi--la, não consegue ter contracções e tudo se torna mais difícil".

Em última instância, Odent acredita que a presença masculina pode levar a uma cesariana, ao fim do casamento devido à perda de atracção sexual e até a perturbações mentais.

No entanto, os especialistas portugueses discordam. Pela humanização do parto, o pai deve estar presente. "Ninguém mais deve estar ali - nem a mãe, nem a irmã, nem a madrinha -, apenas o marido, que, no fundo, é cúmplice naquela situação. Um filho é sempre de duas pessoas", defende Luís Graça, presidente do Colégio de Obstetrícia e Ginecologia da Ordem dos Médicos.

Para justificar a sua posição polémica, Michel Odent relembra a sua experiência: 50 anos de envolvimento em nascimentos de crianças em casas e hospitais em França, Inglaterra e África. "O melhor ambiente que conheço para um nascimento fácil é ninguém rodear a mulher em trabalho de parto para além de uma parteira silenciosa e experiente", disse Odent ao "Observer". "O nascimento é mais fácil e rápido que quando estão outras pessoas à volta, especialmente figuras masculinas - maridos e médicos."

Luís Graça considera esta opinião extremista e usa os seus 30 anos de experiência como argumento para defender um parto aberto aos pais. "No caso de um parto vaginal, ter alguém ao lado durante aquelas horas é uma segurança. Desde que o pai queira e a mulher o deseje, não vejo qualquer obstáculo."

Mas há excepções: cesarianas - em que só entram pessoas com experiência de bloco operatório; e partos por ventosa - "agressivos para quem não está habituado"."Não há razões para traumas quando a perspectiva que o pai vai ter, ao lado da cabeceira da mulher, é a que a mãe tem do bebé", argumenta Fernando Cirurgião, director do serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de São Francisco Xavier.

Recordando que só o período da dilatação pode demorar horas, o especialista diz encontrar apenas vantagens em alguém dar apoio emocional à mulher. "O que acontece muitas vezes é que acabam por sair na altura exacta do parto porque não se sentem preparados.

Antes disso, é melhor que o pai acompanhe a mãe naquelas horas de dilatação e contracções, que sem ninguém ao lado seriam mais dolorosas." Deve apenas ser evitado que o pai "demasiado curioso" assista "ao período expulsivo do lado do obstetra" ou assista sem estar emocionalmente preparado.

(Fonte i online aqui.)


Este é um assunto delicado, dado às mais variadas opiniões.

Sim, já surgiram muitos depoimentos de homens que acusaram falta de desejo depois de terem assistido ao parto dos seus bebés.

Outros simplesmente desmaiaram no ato... rs

Outros adoraram a experiência -um sensível relato na "primeira pessoa do masculino" aqui.

E há maternidades sem pais presentes, como no famoso caso da Octomom:


Mais sobre ter ou não ter bebés aqui... rs

E sabia que a possibilidade de transplante de útero está mais próxima? Leia aqui

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A barriga que sacode... o mundo


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Esta modelo (?) chama-se Lizzie Miller, tem 20 anos e é americana.
A sua foto apareceu na revista Glamour na página 194, e poderia passar despercebida para a maioria dos leitores/as ou até causar certo desdém ou estranheza, por não se encaixar nos padrôes actuais e artifíciais de beleza.

Esqueceram-se de lhe fazer um Photoshop ?!

Mas "esta manhã o assunto contava 866 comentários na página da revista, na sua maioria elogiando as formas da bela modelo. Tudo começou com uma carta enviada a um editor – «estou ofegante de deslumbramento… Adoro a mulher da página 194», escreveu um leitor – à qual se seguiram muitas outras, com o mesmo teor.

Na opinião da jovem, «o facto de a fotografia ter causado tanto burburinho demonstra que é algo que as pessoas precisam de ver. Não estou a tentar promover a obesidade, até porque não sou obesa. Mas também não sou magricelas», argumenta." (mais em Sol aqui)
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"(...) O que também dá a esta imagem mais poder é o facto de os seios, braços ou parte superior das coxas não chamarem a atenção imediatamente, mas sim a barriga - a área do corpo de cada mulher que inspira mais agonias de auto-aversão que qualquer outra. (...)
Se todas as celebridades com seus personal trainers, personal nutricionistas, personal stylists, cabeleireiros e maquiadores, fotógrafos de classe mundial e peritos de iluminação, não podem ser vistos em fotos sem ser retocadas, do que o resto de nós mortais precisa antes ser considerado aceitável para ser visto em público? Um transplante de corpo inteiro, talvez. "

(tradução livre)
Veja a completíssima reportagem sobre o tema no Mailonline aqui.

Será que é desta que a indústria nos aceita como somos?
Somos nós que temos que nos impôr, afinal!

"(...) Quando Shulman mandou a sua cartinha aos criadores de moda a pedir roupas de tamanho acima, o designer italiano Kinder Aggugini, que trabalhou com John Galliano e Calvin Klein, afastava o ónus da sua profissão. "Se amanhã todas as revistas, agências de modelos e stylists usassem raparigas maiores, então os criadores também o fariam." (mais aqui)

...e já se vêem mudanças:


"Os padrões de beleza no mundo editorial da moda estão em xeque, e as modelos esquálidas parecem estar com os dias contados. Pelo menos nas páginas de duas importantes revistas. A americana "Glamour" e a alemã "Brigitte" anunciaram nesta segunda-feira que suas modelos serão mais próximas do "real".
A revista "Glamour" trará em sua capa de novembro sete modelos nuas acima do peso - pelo menos para os padrões das passarelas. A publicação americana já havia feito sucesso em sua edição de setembro ao colocar a foto de uma modelo com a barriguinha à vista, a americana Lizzie Miller, 20 anos.
Já a "Brigitte", revista feminina mais popular na Alemanha, anunciou que não vai mais exibir modelos profissionais em suas páginas, substituindo-as por mulheres "comuns". A publicação alega que, ao estampar figuras magérrimas, acabou se distanciando de suas leitoras.
Na Semana de Moda de Milão, a adoção de padrões "acima das medidas" já não é novidade. Especialista em roupas de tamanhos maiores, Elena Mirò sempre apresenta suas coleções na fashion week italiana com modelos "plus size".
O desfile mais recente da estilista, ocorrido no dia 23 de setembro, contou justamente com a presença de Lizzie Miller, a mesma que causou polêmica - e também recebeu muitos elogios - ao exibir nas páginas da "Glamour" os "pneuzinhos" salientes."

(fonte Yahoo aqui.)

.Aliás, já existe há muito tempo um culto paralelo às modelos "plus size" e podem ser encontrados no YouTube muitos vídeos como este:

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A deformação do ideal feminino aqui:
"Mas isto é uma mulher terráquea?"
É caso para boicotar estilistas preconceituosos... aqui, aqui e aqui.
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(Mas já agora, mais uma dica de dieta, aqui e aqui... rs)

sábado, 10 de outubro de 2009

Vamos falar dos homens?

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Reclamar dos homens é fácil, difícil é tentar compreendê-los.
Mas se os escutarmos de coração aberto, vamos perceber que, afinal, o que se passa com eles não é muito diferente daquilo por que nós mulheres, passamos.
"Vejamos" a meia-idade do ponto de vista masculino:

"A chegada à ternura dos 40 tem destas coisas: um dia acorda e decide que quer comprar um Ferrari. Antes de adormecer, fantasia em arranjar uma namorada com idade para ser sua filha. O problema é que não tem dinheiro para o carro e as miúdas de 20 anos não olham para si com segundas intenções, por muito que se esforce e tente fazer acrobacias sempre que passa por alguma.
Já viveu alguma destas situações? Parabéns, chegou à crise de meia-idade.
Depois dos 40 anos, o homem despe a capa de super-homem e percebe que, afinal, não é imortal. "Faz-se um balanço de tudo o que já se viveu e conseguiu, do tempo que ainda resta e dos objectivos que estão por atingir", explica o psicólogo e terapeuta familiar Manuel Peixoto. Um exercício que, levado ao limite, pode trazer consequências profissionais, sociais e emocionais - desde mudanças de emprego precipitadas a divórcios.
Há casos em que esta "consciência profunda da vida" - como prefere chamar--lhe Manuel Peixoto - acontece aos 35. Outros homens experimentam-na aos 55 anos. "O envelhecimento é um processo normal, mas que torna as pessoas mais vulneráveis. O aumento do índice de depressões nos homens entre os 35 e os 55 anos está, normalmente, associado a sentimentos de juventude perdida e à ideia de que já não se é atraente", acredita o sexólogo Fernando Mesquita.
A maioria dos homens "sente que as ambições que tinha na juventude não foram realizadas e que a idade actual já não lhes permitirá realizar algumas delas". Perante estes pensamentos, alguns ficam deprimidos. Outros adoptam comportamentos diferentes do habitual. "Começam a ter mais cuidado com o aspecto físico, investem grande parte das economias em gastos supérfluos ou assumem comportamentos estereotipados da juventude", exemplifica o sexólogo. E o mito do interesse por mulheres mais novas tem a sua razão de ser. "Acontece uma reorientação da sexualidade para pessoas mais jovens, como forma de negação de que já não se tem tanta energia e não se é tão atraente como quando se é mais jovem", admite o sexólogo.
O rol de angústias já é grande, mas não fica por aqui. Esta é, também, a idade em que a saúde se começa a deteriorar. Fernando Mesquita explica que, embora os homens não experimentem as alterações físicas de forma tão visível como as mulheres que entram na menopausa, passam por um processo de declínio dos níveis de testosterona: "O que conduz a uma diminuição do desejo sexual, redução da força muscular, aumento da gordura corporal, tornando ainda os homens mais susceptíveis a alterações de humor." Do ponto de vista físico, envelhecer traz outras mudanças: a excitação torna-se mais lenta, a erecção mais progressiva, o período de latência entre duas relações é mais prolongado.
Por estas e por outras, a entrada na ternura dos 40 tem muito pouco de ternurento para a maior parte dos homens. "Os níveis de stress são grandes, há perda de interesse pela companheira, podem surgir depressões, há que lidar com os preconceitos culturais ligados ao envelhecimento", acrescenta o sexólogo. Por outro lado, entre os 40 e os 50 anos, a pressão é grande. Os compromissos profissionais são maiores, as responsabilidades familiares exigentes. Muitas vezes, recorda Manuel Peixoto, "a quantidade de tarefas leva a um colapso".
Também nesta fase os filhos já estão crescidos e saem de casa "o que conduz a um vazio". Ver envelhecer os próprios pais e ter de lhes prestar cuidados é outro factor que mexe com o homem, "ao perceber, de forma crua, que o ser humano é finito".

(...) A crise de meia-idade não conduz, necessariamente, à infidelidade. "Quando acontece - e é frequente - é por que algo está mal na vida do casal. Não é o homem que arranja uma amante, é o casal que arranja uma amante", defende Manuel Peixoto. E mesmo o interesse súbito por mulheres mais novas tem o que se lhe diga: "A maioria procura jovens não pelo sexo, mas para mostrar que conseguem tê- -las", defende Margarida Pedroso Lima, da Faculdade de Psicologia de Coimbra.
E há que desmistificar: "A vida sexual é mais activa em casais em que a mulher é mais velha, porque a sexualidade feminina não declina, apesar das alterações fisiológicas." Ainda tem dúvidas? "Depois de passarem pela menopausa, muitas mulheres sentem-se mais sensuais e têm mais desejo", explica a especialista.
O melhor é não se precipitar. "Se é capaz de apaixonar-se por outras pessoas e outros projectos que não os que tem, então também é capaz de tentar resolver o que está errado", defende Manuel Peixoto. Fugir à realidade e aos problemas não é boa ideia, muito menos "procurar soluções fora do contexto do casal e fora de si próprio". Esperar que passe, por muito simplista que possa parecer, é uma solução.(...)"

(leia o óptimo artigo completo de Rosa Ramos aqui)

O homem não é O inimigo.
Não é só aquele que destrói os femininos sonhos de amor eterno, ou quebra juras e promessas de "para sempre".
É alguém que tem os seus momentos e fases de dúvidas e fragilidades. De "até vale a pena" e de "chega!".
Exactamente como nós.
Compreensão e apoio é tanto o que desejamos para nós, como aquilo que podemos dar.

sábado, 3 de outubro de 2009

Aquecer ou Esquentar, é preciso tentar


De massagem a strip-tease, há várias opções para tirar o casamento do marasmo. Além de técnicas e terapias, há cursos que buscam elevar a auto-estima e brinquedos que recuperam a leveza da relação e a cumplicidade do casal.

«Reacender o desejo

"Na terapia digo aos casais que têm de arranjar tempo. Aconselho-os a estarem juntos três a quatro vezes por semana, mas quando voltam ao consultório, 15 dias depois, a maioria conta que só conseguiu estar uma vez e que mais é impossível", explica a sexóloga. Só que o tempo a dois é importante. E a comunicação também. "Falar sobre o assunto é fundamental, a falta de desejo pode facilmente tornar-se um hábito", alerta Júlio Machado Vaz. "Deve falar-se sobre o que não está bem, sem ter medo da reacção do outro. A ideia de que o amor adivinha tudo é um mito", acrescenta Marta Crawford. Há que perceber o que se pode melhorar para que o parceiro se sinta melhor. "Mais beijos ou mais carícias, em vez de se partir logo para o coito. Há muitos homens, por exemplo, que não percebem que a mulher precisa de ser tocada", refere a sexóloga.»

(fonte i online, veja mais aqui. A importância do toque aqui.)

E agora vamos dar voz (brasileira) a quem decidiu romper com esse pernicioso hábito:

«Um casamento anulado por falta de sexo virou notícia no mundo inteiro. A história de uma norte-americana que conseguiu a anulação do casamento na Justiça, alegando que o marido não fez sexo com ela nenhuma vez durante dois anos, deixou as mulheres perplexas e receosas.
Para evitar uma separação por falta de sexo e “esquentar” o relacionamento a dois, as mulheres estão recorrendo a ajuda profissional. São cursos, com diferentes abordagens e metodologias, que prometem ensinar massagem sensual, sedução, pompoarismo (técnica milenar de contração voluntária dos músculos circunvaginais), kama sutra, jogos e brincadeiras eróticas, sem contar o indefectível strip-tease. Auto-proclamada pioneira no ensino das artes sensuais, a empresária Nelma Penteado afirma que mais de 1 milhão de alunas passaram por seus cursos nos 14 anos em que atua nessa área, com uma média de 8 mil por mês. “A mulher passou a questionar mais a sexualidade, reivindicar uma relação dentro do que quer. Mas a auto-estima é a base, não adianta aprender uma técnica se não tem uma auto-estima.” Segundo a professora de pompoarismo e segredos da sedução Stella Alves, além do crescente interesse de mulheres por cursos que abordam temas ligados ao sexo, o perfil das interessadas também está cada mais amplo. “No inicio de minha carreira, a maioria das mulheres que freqüentavam meus cursos ia escondida. Hoje, mãe leva filha, sogra acompanha a nora, filho presenteia a mãe, enfim todos estão compreendendo o quanto a sexualidade é importante na vida de todo mundo.”

Conhecendo o orgasmo
Casada há 12 anos, a dona-de-casa Andréia Alves, 33 anos, disse que só começou a sentir prazer depois que passou a praticar técnicas sensuais. “Passei os quatro primeiros anos do casamento sem saber o que era orgasmo. Minhas amigas comentavam, mas eu até evitava entrar na conversa delas.” O curso de pompoarismo foi o primeiro dos vários cursos de sensualidade que Andréia fez com a irmã Stella, depois aprendeu massagem e jogos sensuais. "Aos poucos, comecei a sentir prazer e a dar prazer, passando a ter uma vida sexual melhor. Minha auto-estima também começou a melhorar. Deixei de ser estressada.” “Sempre fui gordinha, por isso, mostrar corpo [no início do casamento] nem pensar. Lingerie nova era inútil. Mas passei a me amar, me aceitar como sou, chamar mais atenção. Sou gordinha ainda, não tenho preconceito do meu corpo, sou uma gordinha sensual. Meu marido estranhou no começo, mas tivemos essa abertura através desses cursos e informações”, disse a dona-de-casa. Ela contou que foi acrescentando novidades à relação aos poucos. “Massagem sensual e tailandesa eu treinava nele [no marido], brincava. Comecei a comprar óleo diferente, creme e ele começou a se empolgar. As coisas estão funcionando lá em casa, tem que fazer para receber, levar novidade para o casamento.” “Com o strip-tease foi mais difícil porque não tinha segurança. Eu já tinha mais auto-estima, mas ficava preocupada com aquelas manobras todas, medo de ele rir de mim. Fui fazendo aos poucos. Num dia dançava um pouquinho e parava. Ele foi admirando meu jeito, minha performance, fazendo brincadeiras. Fui me soltando e deu certo."


Elevando a auto-estima
A dona-de-casa Vanusa da Silva, 25 anos, passou a se ter problemas no casamento após a gravidez, há um ano e meio. “Meu corpo mudou, engordei um pouco e sentia muita vergonha. Não conseguia dormir com meu marido, tinha muito ciúmes dele, fui ficando neurótica mesmo. Para termos alguma intimidade, era com a luz apagada e olhe lá. Até que ele virou para mim e disse que a nossa situação precisava mudar.” Vanusa fez um workshop de um dia inteiro, no início do ano. “Foi maravilhoso porque toca no auto-estima, dá dicas de massagem, de strip-tease. No mesmo dia comprei um cremezinho de chocolate antes de ir para casa e a partir dali começou a melhorar. Agora, sempre faço uma surpresa. A mulher precisa se valorizar. Para mim, melhorou tudo, até minha relação com o resto da família, com minha filha.”

Alguns cursos existentes
Existem vários cursos ligados à sexualidade. (...) Alguns são ministrados por profissionais com formação específica; outros, por professores intitulados autodidatas.

- Massagem sensual/tailandesa: ensina a explorar alguns pontos mais sensíveis do corpo do parceiro, por meio do toque, além de dar dicas sobre como preparar o ambiente e tipos de cremes e óleos usar.

- Intimidade e Jogos Sensuais: discute tabus, crenças limitantes, a sexo verbal, entre tantas outras práticas de sexo e brincadeiras íntimas.

- Pompoar: os exercícios ajudam a fortalecer os músculos pubococcígeo (que sustentam os órgãos internos). Além de desenvolver a qualidade dos orgamos vaginais, ajudam a prevenir o prolapso de bexiga, a incontinência urinária e o afrouxamento da região pélvica, que ocorre com a idade e com partos sucessivos.

- Kama sutra: abordagem sobre o mais famoso livro de posições eróticas existente.

- Mulher diamante - workshops que ensinam a mulher a cuidar de aspectos importantes da vida dela – profissional, sexual, pessoal e espiritual.

- Strip-tease: ensina a arte de tirar a roupa de maneira sensual.»

(fonte G1. Veja aqui e aqui mais dicas para "esquentar" a relação)

E porque não aproveitar o Salão Erótico de Lisboa para umas aulas de striptease e sedução ou sushi erótico, uma consulta com uma sexóloga, adquirir uns brinquedos... ou simplesmente dar um passeio picante com o seu companheiro? (mais aqui e aqui)

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Dinâmico e Feminino

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Teatro Dinâmico e o Feminino
1 de Novembro das 10:00 às 18:00
com
Mariana Ferreira


O nosso útero é o nosso reservatório emocional, é onde guardamos segredos, onde escondemos vergonhas, desejos e sonhos. É nele que habitam lágrimas não expressas, a nossa criatividade bloqueada, os filhos que não tivemos. Um reservatório de memórias, felizes e infelizes, histórias de romances não concretizados, de medos e de raivas recalcadas.O nosso útero, caixinha que guarda aquilo que não conseguimos ainda expressar. Baú de segredos de todas as idades, com heranças ancestrais, com histórias que não são só nossas mas que herdámos energeticamente das nossas ancestrais femininas.Vamos explorar estas histórias num terreno seguro e contentor, junto dos úteros de outras mulheres, junto dos úteros das nossas ancestrais.Vamos, em Teatro Dinâmico, dar à luz as histórias que precisam de ser contadas, segredadas ou gritadas.
Não há limite para as vezes que precisamos de contar um acontecimento marcante que nos habita o útero. Afinal, quem define os nossos pontos finais, as nossas vírgulas, os nossos ciclos, o nosso ritmo interno?


Inscrições ou mais informações:
Mariana Ferreira (+351) 966758769 ou marianavferreira@gmail.com ou
http://corpomeutemplo.blogspot.com/

Por favor fazer transferência bancária no valor de 50euros até 28 de Outubro para garantir o seu lugar (limite de 10 participantes) - NIB Caixa Geral de Depósitos, Mariana Vilhena Ferreira - 0035 0549 0000 4810500 05

Local: Av. 25 de Abril, 3 Vila Fria 2740-176 Porto-Salvo

Investimento: 50euros

Almoço vegetariano: 10euros (digam-me se querem almoçar, aqui ao lado também há o Oeiras Parque para quem não quiser vegetariano)

Trazer roupa confortável (meias quentinhas!)